quarta-feira, 26 de julho de 2017

Inferno Astral






     Dizem que nosso inferno astral é próximo a nossa data de aniversario, pois bem, sou escorpiana do ultimo decanato, mas neste de mês de julho, ganhei este inferno astral antecipado. Não acredita? Vamos falar do meu mês de julho. Está sendo mais louco do que eu.
        Eis que estava indo para o mercado como de costume e ao passar em um ponto onde homens trabalhavam consertando o passeio da cidade, (que está ficando muito bonito) tropeço em um ferro onde havia sido desmanchado um murro da Igreja para ampliar o passeio. Sabe aquele tombo cinematográfico? Foi assim meu tombo. Em total câmera lenta. Bati meu joelho esquerdo, logo o esquerdo, este tem um desgaste na articulação, ou seja, artrose. Como diz a tal lei de Murply, se algo pode dar errado, sempre dá. Fazer o que? Levantei e fui ao mercado. Ao chegar à minha casa tive que trocar a roupa, pois minha calça e minha blusa ficaram toda suja.
        Ainda tem mais! Cismei de pintar eu mesma meu bar, mas sou alérgica, ai já podem imaginar. Mesmo utilizando uma boa tinta e quase sem cheiro, veio à tosse que me acompanha a mais de 20 dias, mesmo tomando medicamentos. Aquela tosse de cachorro que só piora quando deitamos.
        Estava eu lavando roupa e arrumando a área de tanque. Quando arredo a máquina para lavar o local onde ela fica e sabe aquela mangueira de entrada de água para a máquina? Quebrou! Isto mesmo quebrou! Vai eu terminar de lavar roupa tendo que encher a máquina manualmente.
        Alguns dias depois dando aquela faxina no meu Bar, pois gosto dele bem limpo, dei um jeito na coluna. Sabe aquela dor que doei até de respirar? Essa mesmo. Sentada está ruim, em pé está ruim e deitada também. Afff mais remédio, agora para a coluna. Detesto tomar remédio.
        Acha que acabou? Engana-se, ainda tem mais. Depois de um dia de trabalho, chegamos em casa e pensamos em duas coisas: banho e cama. Fui eu para meu banho quente, ai tudo bem. Quando deito, um barulho e senti um lado da cama abaixar, o pé dela quebrou novamente. O que fiz? Continuei deitada e fui dormir. Pensei comigo mesma, depois dou um jeito nisto.
        E ainda tenho causos para contar deste famigerado mês de julho. Risos.
        Recebi uma notificação de cobrança de uma das empresas que trabalho com ela. Ai você pensará ser normal. Mas não é. A conta foi paga no mês de dezembro de 2016 e já estamos no final de julho de 2017. Tenho o comprovante para confirmar o seu pagamento. Melhor pra mim.
        E como nada disso foi pouco, para fechar o mês de julho mais dois acontecimentos daqueles. Ganho de brinde um baita fora de uma carinha daqueles. Affffiii! E eu pensando que seria sua nova namorada. Fazer o que né. Sendo escorpiana você pode imaginar. Eu disse a ele morrendo de dor de cotovelo: “Quem está perdendo é você!” Afffi! Risos! Vou é dar uma chance para um daqueles gatinhos que vivem dando aquelas indiretas, mais do que diretas e finjo que não entendo. Risos.
        E finalizando, meu bar foi assaltado. Porém no exato momento estava eu lá na área reservada recolhendo umas garrafas e conversando com um dos rapazes que fará um evento cultural no meu bar. Sendo assim, não vi nadinha de nada de roubo. Ainda bem não foi nada grave e os objetos furtados foram encontrados no outro dia por uma ação rápida da nossa PM.
        Se tudo isto não é meu inferno astral, não quero conhece-lo. Risos.
        Claro que teve mais acontecimentos, alguns são meio sórdidos e cômicos e não posso contar. Risos. Mas teve muitas coisas boas também. Os eventos no bar estão ficando muito bons, sempre com casa cheia. Um jornalista da região fez uma matéria mega elogiosa sobre meu Bar. Tive algumas presenças especiais apreciando as porções feitas por mim. Estes meus devaneios de escritora estão agradando muito alguns amigos especiais e intelectuais de primeira, dentre eles um mestre dos tempos de faculdade. Porém loucos, pois amam meus devaneios. Risos. Passei uma semana com minha sobrinha que amo. Ela veio passar os dias comigo durante as férias. Fará total. Sou tia das corujas mesmo.
No fim, não meu inferno astral antecipado não foi dos piores.
        Achou que eu somente iria reclamar? Azar se teve ruim. Vida que segue. Vamos fazer limonada dos limões que a vida nos proporciona. Felicidade está em divertisse com as pequenas coisas da vida e rir das pedras do caminho.

terça-feira, 18 de julho de 2017

Conversa e violão


No fim de noite
Quando a roda se forma
Lá no fundo
Com as portas do bar fechadas

Cigarro na mão
Cerveja gelada na mesa
Violão em punho

Em meio aos devaneios filosóficos
As cordas do violão
Seguem a vibrar
E grandes sucessos
Os lábios há cantar

Se a nota não está no tom
Quem se incomoda!?

O que nos importa
É a alegria levada aos corações e alma
São as risadas
As conversas fiadas
Os amigos em roda


segunda-feira, 17 de julho de 2017

A partida



Durante a caminhada da vida, conhecemos e seguimos ao lado de várias pessoas que entram e saem do nosso caminho. Alguns não deixam marcas e são esquecidos em pouco tempo, outras mesmo seguindo trajetórias diferentes estão guardadas em nossos corações. Pois, é parte de nossa história de vida, de certo modo parte de nós.
        A partida de pessoas assim doe e nos faz refletir sobre a vida, sobre como deixamos por comodismo a distância existir entre nós e aqueles que marcaram nossas vidas. Vamos protelando para um amanhã um reencontro que pode nunca chegar, pelo menos não neste mundo terreno.
        Quando nos deparamos com a partida ficamos a perguntar: O que fazer? Uma resposta simples, não deixar para amanhã o reencontro. Hoje temos a facilidade da Internet que nos permite o contato com as pessoas, mesmo as mais distantes, e mesmo assim, deixamos para depois. Refletir e buscar estes reencontros faz bem ao coração e a alma.
        A partida de um amigo de infância me fez novamente refletir sobre estes desencontros e reencontros da vida. Cada vez que vemos a partida de alguém prometemos mudar nossos hábitos, porém retornarmos ao mesmo deixar para depois. A vida é curta, devemos aprecia-la com gosto e sabedoria enquanto respiramos. Pelo menos quando ocorrerem estas partidas inevitáveis, teremos muitas lembranças guardadas dos bons momentos vivenciados juntos.
        Sei que a partida de alguém especial para nós sempre é dolorosa e de certa maneira algo em nós é quebrado, pois um pouco de nós também se vai.

domingo, 16 de julho de 2017

Você é meu poema



Você com teu jeito sério
Você com teu jeito tímido
Chegou de mansinho e encantou-me

Despertando-me
Desejo e sonhos

Teu jeito tímido
Tua voz doce
Teu olhar penetrante
É tudo que desejo

Transformo você
Em linhas de um poema
Gravando você
Em minha alma

O que desejo
És tu
Teu olhar
Teu toque
Teus beijos

Em tua companhia
Tudo parece mais fácil

Desejo
É estar nos teus braços
Onde o tempo para
E a vida parece mais doce

Em teus braços
Pareço uma adolescente repleta de sonhos

Em teus braços
Sinto-me verdadeiramente mulher